08/01/2008

Poema do desafio

O Art of Love*, do "Se eu blogo logo existo..." presenteou-me com este desafio: pegar nos meus dez últimos títulos aqui publicados e a escrever um texto coerente. Como navego (sem carta e à deriva) no mar da poesia, cá vai:

Percorri os dias, afoito
Com planos já no ar
No calendário “2008”
Escrevi “Viver o Mar”
Tinha eu terminado
Num dia de “Céu cinzento”
”Teu poema inacabado”
Foram versos do momento
Reli “ O Natal em nós”
Promessas por cumprir
São como rios sem foz
Viajar não é “Partir”
Gosto de “Semear palavras”
Nas leiras com um fio
Dar de comer às cabras
É esse o meu “Desafio”
Recuso “Cartas viciadas”
Nestes tempos conturbados
Moedas e caras apagadas
Prefiro lançar os dardos
Há um tempo para tudo
E um dia para todos
Sabe bem o do Entrudo
Dão vinho aos bobos
Bebem e ressacam
Tomara que fosse água
Nem os santos escapam
Alegria após a mágoa
Poupariam o vizinho
E muitos trambolhões
Viva o nosso "S.Martinho"
E todos os santos foliões
_______
Pedro Arunca
2008/01/08

* Desculpa-me não passar o desafio. Quem por aqui passar e o ler que aceite se for vontade sua e, já agora, manifeste-o nos Comentários. Obrigado
Pedro

1 comentário:

Å®t Øf £övë disse...

Pedro,
Tu nunca navegas à deriva quando se trata de palavras ou poesia, e isso fica bem comprovado com este teu belo poema em resposta ao meu desafio.
Obrigado, e boa semana.
Abraço.