17/01/2007

Sem resposta

Alma inquieta
que nos consome e destrói.
Que papel nos calha
representar?
Sabemos quem somos
mas não nos conhecemos.
Com quantas máscaras
nos identificamos?
Nesta funesta vida
rimos sem alegria.
Quem nos defende
no mundo dos justos?
O barulho impera no
nevoeiro cerrado.
Quem mandou disparar
balas e morteiros?
Multidão silenciosa.
Ninguém estende a mão.
Posso falar?
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Pedro Arunca
2007/01/17

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