12/10/2008

Nunca te disse adeus

Não houve um adeus,
simplesmente, nunca parti
Para além do desejo,
resisto à crueldade do tempo
Vivo suspenso num beijo
Refaço-me, inteiro,
dos destroços que nunca abandonei
Teimoso mar de melancolia
Explicável vontade, repleta de sentidos,
justifica palavras e memórias intactas
capazes de te adivinharem na noite mais escura
Se a saudade corrói, tenho salitre na alma

3 comentários:

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Sarava!


Adorei a frase de introdução!


E o poema!


beijoca

Paula Raposo disse...

E se agora estivesses aqui eu abraçava-te e não te deixava ter saudades! Beijinhos.

MarTIC@ disse...

Olá Poeta!
"Nunca te disse adeus" - simples e profundo. Revejo-me nestas palavras.
"Se a saudade corrói, tenho salitre na alma." Sinto, cada uma delas.