Não houve um adeus,
simplesmente, nunca parti
Para além do desejo,
resisto à crueldade do tempo
Vivo suspenso num beijo
Refaço-me, inteiro,
dos destroços que nunca abandonei
Teimoso mar de melancolia
Explicável vontade, repleta de sentidos,
justifica palavras e memórias intactas
capazes de te adivinharem na noite mais escura
Se a saudade corrói, tenho salitre na alma
simplesmente, nunca parti
Para além do desejo,
resisto à crueldade do tempo
Vivo suspenso num beijo
Refaço-me, inteiro,
dos destroços que nunca abandonei
Teimoso mar de melancolia
Explicável vontade, repleta de sentidos,
justifica palavras e memórias intactas
capazes de te adivinharem na noite mais escura
Se a saudade corrói, tenho salitre na alma
3 comentários:
Sarava!
Adorei a frase de introdução!
E o poema!
beijoca
E se agora estivesses aqui eu abraçava-te e não te deixava ter saudades! Beijinhos.
Olá Poeta!
"Nunca te disse adeus" - simples e profundo. Revejo-me nestas palavras.
"Se a saudade corrói, tenho salitre na alma." Sinto, cada uma delas.
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