As mãos secam
se os dedos mirrarem
Expontâneas heras,
bebem de outras mãos
Expontâneas heras,
bebem de outras mãos
O pinheiro sedento
leva raízes até onde deixarem
O calor, que refaz o corpo
é química sem explicação
Num permeável instante
o momento infiltra-se na pele
e o tempo deixa de contar
O silêncio percorre o gesto
e a palavra divaga no olhar
O rio, as gaivotas e a cidade
pousam no fundo da retina
e pintam um novo tecto
com tintas por inventar
Encontro de versos
numa estrada de afectos
à beira dum poema
7 comentários:
Belo como sempre! A tua sensibilidade é fantástica. Não só por isso, mas também, gosto de ti! Beijos.
Querido Pedro, belíssimo como sempre... gostei muito e é como diz a Paula, a tua sensibilidade é enorme... Adorei!
Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
da Lua... sopro-te, um beijo ;)
"Num permeável instante
o momento infiltra-se na pele
e o tempo deixa de contar"
lindo!!!
Feliz Natal for you, Pedro
"Encontro de versos
numa estrada de afectos
à beira dum poema"
Como sempre, o belo jogo de palavras impera!!
Passei para desejar um Óptimo Natal!!
Desculpa a ausência...
Bj
Alexandra
Querido Pedro, votos de BOAS FESTAS, como gostares... Um abraço de carinho,
Fernandinha
À beira de..crescer.
Bjus
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