
Percorremo-lo, uma vez, sem marcha-atrás
Por vezes íngreme, plano e de combros
Corremos, paramos e damos nossos tombos
Deixamos marcas que nos somam os anos
Movem-nos poucas certezas e mais enganos
Fixamos rostos. Uns marcamos e outros não
Sorrisos e memórias que cabem numa canção
Não importa o quanto mais longe chegamos
Mas sim o que aprendemos e deixamos
A todo o momento pudemos fazer por mudar
Abraçar mais e aplicar o verbo amar
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Pedro Arunca
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Pedro Arunca
2008/03/29