15/12/2008

Noites claras

Onde o Sol queima e cega
Dispo-me e fixo a Lua
Das sombras interpreto os gestos
Faço do grito alheio o meu silêncio
Calo a voz, defendo a canção
Dias de horas confusas
Desejadas noites de sonhos claros
Incoerente sobreposição
Rosto de impensáveis lugares
Repetidos passos, mesmas pedras da rua
Devagar, ignoro o que me espera
Buracos são vazios do tempo
Esqueci palavras, jamais o olhar
Duvido da minha presença
Estranho tua figura

4 comentários:

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Querido Pedro, belíssimo poema... Adorei Amigo!...
Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha

Carla disse...

um poema que não esquece as palavras e com elas forma uma bela composição

A OUTRA disse...

Um belo poema que nos transmite, pelo menos a mim, uma certa amargura.
Um bom tempo natalício Pedro.
Abraço
Maria

Paula Raposo disse...

Só hoje consegui ver este poema. Não percebi o que aconteceu, mas pronto, não interessa!! Gosto. Muito. Beijos.