Onde o Sol queima e cega
Dispo-me e fixo a Lua
Das sombras interpreto os gestos
Faço do grito alheio o meu silêncio
Calo a voz, defendo a canção
Dias de horas confusas
Desejadas noites de sonhos claros
Incoerente sobreposição
Rosto de impensáveis lugares
Repetidos passos, mesmas pedras da rua
Devagar, ignoro o que me espera
Buracos são vazios do tempo
Esqueci palavras, jamais o olhar
Duvido da minha presença
Estranho tua figura
Dispo-me e fixo a Lua
Das sombras interpreto os gestos
Faço do grito alheio o meu silêncio
Calo a voz, defendo a canção
Dias de horas confusas
Desejadas noites de sonhos claros
Incoerente sobreposição
Rosto de impensáveis lugares
Repetidos passos, mesmas pedras da rua
Devagar, ignoro o que me espera
Buracos são vazios do tempo
Esqueci palavras, jamais o olhar
Duvido da minha presença
Estranho tua figura
4 comentários:
Querido Pedro, belíssimo poema... Adorei Amigo!...
Beijinhos de carinho e ternura,
Fernandinha
um poema que não esquece as palavras e com elas forma uma bela composição
Um belo poema que nos transmite, pelo menos a mim, uma certa amargura.
Um bom tempo natalício Pedro.
Abraço
Maria
Só hoje consegui ver este poema. Não percebi o que aconteceu, mas pronto, não interessa!! Gosto. Muito. Beijos.
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