Não me calo numa cantilena
nem me esvaio num poema
Discorro no grito das palavras
morro no discurso das culatras
Perco o tempo num segundo
Rodo os ponteiros do mundo
Dou corda para além das horas
Vivo no ciclo das velhas noras
Apelo aos homens silenciados
Canto versos nunca declamados
Pego na tinta espessa e escura
Pinto os muros de pedra dura
Meu corpo tomba, indefeso
Minha alma, contra-peso
Meus registos são fragmentos
No caderno dos momentos
__________
Pedro Arunca
2007/07/30
nem me esvaio num poema
Discorro no grito das palavras
morro no discurso das culatras
Perco o tempo num segundo
Rodo os ponteiros do mundo
Dou corda para além das horas
Vivo no ciclo das velhas noras
Apelo aos homens silenciados
Canto versos nunca declamados
Pego na tinta espessa e escura
Pinto os muros de pedra dura
Meu corpo tomba, indefeso
Minha alma, contra-peso
Meus registos são fragmentos
No caderno dos momentos
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Pedro Arunca
2007/07/30