As mãos secamse os dedos mirrarem
Expontâneas heras,
bebem de outras mãos O pinheiro sedentoleva raízes até onde deixaremO calor, que refaz o corpoé química sem explicaçãoNum permeável instanteo momento infiltra-se na pelee o tempo deixa de contarO silêncio percorre o gestoe a palavra divaga no olharO rio, as gaivotas e a cidadepousam no fundo da retinae pintam um novo tecto com tintas por inventarEncontro de versos numa estrada de afectosà beira dum poema
18/12/2008
À beira dum poema
15/12/2008
Noites claras
Onde o Sol queima e cega
Dispo-me e fixo a Lua
Das sombras interpreto os gestos
Faço do grito alheio o meu silêncio
Calo a voz, defendo a canção
Dias de horas confusas
Desejadas noites de sonhos claros
Incoerente sobreposição
Rosto de impensáveis lugares
Repetidos passos, mesmas pedras da rua
Devagar, ignoro o que me espera
Buracos são vazios do tempo
Esqueci palavras, jamais o olhar
Duvido da minha presença
Estranho tua figura
Dispo-me e fixo a Lua
Das sombras interpreto os gestos
Faço do grito alheio o meu silêncio
Calo a voz, defendo a canção
Dias de horas confusas
Desejadas noites de sonhos claros
Incoerente sobreposição
Rosto de impensáveis lugares
Repetidos passos, mesmas pedras da rua
Devagar, ignoro o que me espera
Buracos são vazios do tempo
Esqueci palavras, jamais o olhar
Duvido da minha presença
Estranho tua figura
06/12/2008
perto de ti, ...meu mar
Minha guerra é a tua
num palco diferente
feridas do mesmo lado
lutar e sofrer diáriamente
A meio caminho conquistado
por caminho divergente
questionar a mesma Lua
pela maré descontente
Só o dia conhece bem
como se faz cada hora
partilha-se com os deuses
o que não se vê por fora
Querer viver mais vezes
onde o sonho nos levar
viajar muito, e além,
deste sistema solar
Enquanto o Sol aquecer
e a Terra puder rodar
o meu lugar é este
perto de ti,…meu mar
num palco diferente
feridas do mesmo lado
lutar e sofrer diáriamente
A meio caminho conquistado
por caminho divergente
questionar a mesma Lua
pela maré descontente
Só o dia conhece bem
como se faz cada hora
partilha-se com os deuses
o que não se vê por fora
Querer viver mais vezes
onde o sonho nos levar
viajar muito, e além,
deste sistema solar
Enquanto o Sol aquecer
e a Terra puder rodar
o meu lugar é este
perto de ti,…meu mar
03/12/2008
Encontro de gente com palavras
Ao encontro das palavras
nas páginas dum café
Um livro cheio de gente
em conversas de maré
Na pausa dum cigarro
um pouco mais de mim
Poetas de pés de barro
Num lago com jardim
Apresentações sucintas
Na poesia que sobeja
prosa de letras distintas
Mais um gole de cerveja
Quarenta prisioneiros
Amarrados a um cordel
Registo de versos inteiros
momentos feitos de mel
São veias descarnadas
de caudal transbordante
linhas ensanguentadas
com coração a montante
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Dedicado à minha amiga Paula Raposo a propósito dos dois livros editados há dias: " 22 olhares sobre 12 palavras" e "Golpe de Asa". Mais informação clicaqui
com coração a montante
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Dedicado à minha amiga Paula Raposo a propósito dos dois livros editados há dias: " 22 olhares sobre 12 palavras" e "Golpe de Asa". Mais informação clicaqui
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