Teu busto fronteiriço
Meu corpo, trincheira
Trombeta estridente
Grito alvorado
Rio mortiço
Ponte de madeira
Nuvens escuras
Olhos de cinza
Teu rosto escondido
Minhas mãos, lanças
Trovão emergente
Raio dourado
Pombo ferido
Águas mansas
Chuva anunciada
Lágrimas negras
Tua boca fechada
Meu peito, brasão
Tempestade eminente
Luz prateada
Terra alagada
Sem chão
Vento suão
Afago quente
Teus olhos profundos
Meu coração galopante
Sinfonia tangente
Hino de paz
Dois mundos
Reino triunfante
Véu de estrelas
Diamantes suspensos
Teus braços em arco
Meu sorriso glorioso
Tambor presente
Seta que jaz
O trono é barco
Mar imperioso
Lua Nova
Espelho divino
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Pedro Arunca
2007/09/27
1 comentário:
Também gostei deste embora continue a achar que amor é sempre bom mas de preferência em tempo de paz
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