Oh fonte dos desejos,
sacia o meu viver.
A dor dos teus beijos,
agora, quero ter.
Oh chama desta dor,
porque ardes sem cessar?
Vem depressa, amor
não a posso suportar.
O calor me consome.
Esqueço o tempo e a fome.
Faminto, o acalento.
Qual o teu rumo?
Barco sem prumo?
Sem destino, não tento.
______________
Pedro Arunca
1980/04/23