Errei na noite,
seguindo a luz
trémula do horizonte.
Farol de abrigo
chamando o barco,
ao aconchego do cais.
No teu convés
adormeci, cansado.
O teu vestido jaze
como vela arreada.
Nasci de novo,
quando o sol queimou o breu.
No sal da pele,
A esperança consumida.
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Pedro Arunca
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