os pássaros apressados em debandada, por cima dos telhados,
levam com eles os restos da cidade e do sol
Há pouca gente na rua e a que passa diminui
Correm mais os menos carros; os que abrandam e param
juntam-se aos demais a disputar o encosto do passeio;
mais deles, que dos passos
Fecham-se algumas janelas e caem, sobre elas, os estores.
Para fora, assunto encerrado.
Para fora, assunto encerrado.
Cá dentro, no meu convento, escrita adiada.
A noite devolve-me a dimensão das minhas inquietações...
4 comentários:
Gostei de te ler na noite tua...muitos beijos.
A noite continua a ser o lugar de todas as inquietações...
Um abraço.
Pedro,
E a partir de amanhã com a mudança da hora, cada vez mais vai saber melhor fechar os estores e ficar com as palavras no aconchego do lar.
Abraço.
"A noite não tem braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir..."
Pedro Abrunhosa
Adoro a noite. Pela(s) cor(es). Pelo que me faz sentir. Pelo silêncio. Pelas inquietações...
X@u
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