No passeio das horas
contei as pedras do tempo.
Hoje sei onde moras.
Vim no rasto do vento.
Nos jardins dos dias
Nos jardins dos dias
gozei as pétalas oferecidas.
Não disseste onde ias,
deixaste promessas esquecidas.
No livro dos anos,
deixei páginas rasgadas,
não há índice de danos,
apenas folhas douradas.
Na berma do futuro
larguei as minhas mágoas.
Entre nós há um muro
que desvia as nossas águas.
No caminho de regresso
assinalei minha presença.
Vais descobrir o reverso
do sinal de pertença.
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Pedro Arunca
2007/11/01
2007/11/01
10 comentários:
Pedro, a margarida falou sobre vc no Grupo Artesanato com Amor, como gosto de poesias, vim correndo e dou de cara com o Verso e o Reverso, que é simplesmente divino, amei.
Bjs. Malu.
Ps. Vou navegar no seu Blog, com licença.
Vi também no grupo Artesanato com Amor a divulgação do seu trabalho e constatei que são realmente lindos os seus poemas. Quando criança eu adorava fazer livrinhos com poemas, encadernava e tudo, eu tinha 9, 10 anos, pode???? Depois escrevi algumas histórias e dava de presente para os familiares. Continuo amando a leitura, mas nunca mais me dediquei a esta arte. Parabéns!!!
Todos nós deixamos paginas rasgadas no nosso livro dos anos...
Beijos
BF
Caro Pedro,
mais um excelente poema!!!!
Oxalá a vida assim fosse como as páginas de um belo livro!!!!
Resto de BOA NOITE!
Wow, parabens....
Bonito poema, bonito coracao que os escreve.
mil beijos
Whispers
Citando-te:
"Cada dia que passa é uma página do livro que nos compete escrever"
gostei mt!
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Gostei do poema.
O tempo e o vento... sempre de mãos dadas.
Beijinhos!
Olha o Pasquim do Charroco .
Quem quizer ver
comigo vai ter .
Boa semana .
Pedro,
Enquanto no livro dos anos ainda há folhas douradas, é um bom sinal...
Abraço.
Gostei de te ler...muito bonito! Beijos.
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