Partiu contra vontade
Sofreu a dor, calado
Não cumpriu a idade
O destino foi apressado
Deixa boas memórias
Nas contas do Razão
Resultados e histórias
Lucros do Coração
Caminhos cruzados
Simpatia natural
Negócios firmados
Com um bom final
De olhos confiantes
Lia nas entrelinhas
Sempre, ouvia antes
Fazia contas certinhas
Rigor e correcção
Pilares da sua vida
Brio e dedicação
Assinatura reconhecida
Num gesto peculiar
Ponderava e resumia
Mão na barba a alisar
Era o balanço do dia
(A um amigo que me abriu portas, que jamais se fecharão, onde se fizeram negócios e se construiram amizades.)
5 comentários:
Belo!
Uma vida em poema...!
Pelo tempo que usa e por algumas palavras, temo que possa ter acontecido o pior...se assim foi, lamento! Sei bem qual o sentimento que acompanha. Se não foi, as minhas desculpas.
Todavia, amigos desses ficam sempre connosco, independentemente de estarem ou não presentes. Vivem dentro de nós!
Bonitas palavras sobre um amigo!!!
ps: Nocturmos de Chopin?! São sublimes, encantadores! Um dos CD's que mais ouço de Mª. J. Pires.
Muitas vezes, as palavras não chegam para expressar a saudade que fica.
Gostei das tuas.
Bonito.
Os amigos, a gente guarda no lado esquerdo do peito.
Amigo, pro amigo, é ser sem defeito!
E mesmo que tenha, gosta-se até do defeito!
(Adoro o mar... mas não digas nada ao campo!...)
Sina marafada, divido-me entre Serra, Planicie, Céu e Mar...
Gosto de me demorar por aqui...
Obrigada pela partilha!
Aquele abracinho
BIA
http://www.youtube.com/watch?v=j5he67T21o8
Fique bem!
Gostei imenso do título do poema!! Contabilidade...
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