Aos 17 anos, escrevi: é com as pedras que nos atiram que erguemos nossas ameias.
Apesar de virmos ao mundo sem manual de instruções, somos(auto?) instruídos ao longo da caminhada. Uma das conclusões a que (bem cedo) cheguei é que, em todos os momentos, somos nós que escolhemos o caminho que seguimos. Pudemos não saber como chegámos a determinado ponto, mas temos a oportunidade de, sempre, questionar: fico aqui; sigo em frente; volto para trás; vou por ali; sigo por acolá; faço um desvio ou vou pelo atalho?
Naturalmente que as referências, a bagagem que trazemos, as "fotos" que tiramos e os companheiros que conhecemos, influenciam as nossas decisões. O "não", o "sim" e o "talvez" são luzes do semáforo da nossa existência.
A sorte e a oportunidade andam de mãos dadas. O nosso papel é captarmos a oportunidade para aproveitarmos a sorte que ela nos reserva.
Na vida, como no trânsito, encontramos placas, avisos e sinais que umas vezes respeitamos, outras nem por isso. Gosto da que diz: "Páre, Escute e Olhe" e daquela que informa: "Passagem de nível sem guarda"
"respeita o próximo"
Fazemos parte de um todo. Os outros são uma parte de nós. Tudo o que fizermos em nós se reflecte.
"Hoje é o amanhã que, ontem, nos preocupava."
Há quem se acomode na Pensão Ideal, porque lá conta com "cama, mesa e roupa lavada". Para outros "ter uma nota no bolso pra cigarros e bilhar" é o Tê Zero que lhes basta.
"É preciso semear para colher"
"Quem semeia ventos, colhe tempestades"
Se muitas vezes engolimos sapos, uma certeza nos assiste: "o que não mata engorda".
"Estamos sempre a aprender"
Com as tais "pedras", podemos: calcetar o nosso caminho, erguer muralhas para que nos protejam, ou devolve-las à origem.
Cada dia que passa é uma página do livro que nos compete escrever
2 comentários:
Olá Pedro!!
Belo post, sim senhor!!!
Temos pensamentos bem parecidos.
Se temos um caminho a escolher e não escolhemos nenhum.... a nossa escolha foi feita....
Beijinhos e fica bem
Tudo o que fazemos tem as suas consequências, os seus resultados. Se decidimos seguir pela direita, podemos receber as tais flores, se pela esquerda... arriscamo-nos a levar com as pedras.
Mas, quando decidimos parar e não seguir caminho nenhum, desistimos de nós mesmos e dos outros. Desistimos dessa tal aprendizagem, seja ela para nos ensinar a sorrir ou a chorar.
Quando o semáforo nos indica o amarelo, podemos optar por acelerar e passar ou... simplesmente parar. Mas se pararmos, deverá ser apenas para esperarmos que o semáforo nos mostre novamente a luz verde e seguirmos caminho novamente.
Adorei o texto;-)
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